Mais um ano se foi.
Tá, esse foi só um pretexto pra escrever aqui. Não tenho intenção de fazer nenhum balanço ou relação de metas pro novo ano. Mas eu fiz muita coisa diferente esse ano, isso é fato.
O ano termina comigo acima do peso ainda, mas com uma consciência maior sobre o que me faz e o que não me faz bem. Ganhei uma bike, voltei a nadar (Thanks, God!) e tô fazendo terapia, olha só!
Tenho prezado cada vez mais momentos só meus. Aqueles que você apaga as luzes da casa, põe uma boa música e apenas ouve. E sente sua presença. A sua própria presença.
Me dei o prazer de ouvir coisas novas, de assistir shows que antes eu não gastaria dinheiro.
Percebi a duras penas que o tempo está de fato passando e eu envelhecendo, assim como as pessoas que amo. Eu completei 36 e já noto maior dificuldade em perder peso ou fazer uma atividade física. O corpo não responde mais como antes. Mas ainda assim eu estou em minha melhor fase. Digo o que penso, sinto o que quero, me respeito e tenho assunto com todo mundo. A maturidade me deu força pra sair por aí tentando de tudo. Encaro todas as dificuldades porque me lembro que eu não sou mais aquela menina que assistia "Confissões de Adolescente" e assinava a revista Querida. Aquela menina que chorava quando o pai gritava, que fazia birra pra ter o que queria e que sofria bullying na escola por não ser lá muito feminina como as demais.
Esses dias eu lembrei que na adolescência eu tive um diário. E que não faço idéia de onde ele foi parar. Talvez eu mesma tenha jogado fora. Mas ai que está, não preciso mais dele para repensar quem foi aquela garota. Ela se foi. Deu lugar a essa mulher independente que mora aqui em casa.
2014 vai continuar nessa levada de auto-conhecimento, I guess. E que eu possa estar por aqui quando a mulher de 37 chegar, ainda mais forte que a de 36.
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