E aí que eu resolvi recapitular o que eu prometi e o que de fato consegui cumprir. E qual não foi minha surpresa ao ver no post de Dezembro de 2010 que eu não prometi nada.
Ótimo! Melhor ainda... se eu não prometi, não me cobrei e não me frustrei por não conseguir.
O balanço está positivo de qualquer forma, porque conquistei muitas coisas que eu nem sonhava (ou sonhava mas achava tão difícil que nem considerava).
Conquistei uma pessoa incrível! Um tesouro daqueles que você encontra no final do arco-íris, sabe? Pois foi.
Além disso passei a viver entre duas cidades, morando um pouco cá um pouco lá. Nunca fiquei tão intima de aeronaves, aeroportos e barras de cereal. E pra quem acha que essa é pior parte de se viver de ponte aérea, acredite: não é. A pior parte é de fato a distância física. Quando bate aquela solidãozinha ou a preocupação e você simplesmente não pode largar tudo e enfrentar a Dutra ou o aeroporto. Quando dá uma dor apertada de não poder acudir quando um problema chega. A sensação de impotência diante dos muitos quilômetros de distância. Um nó na garganta que nada cura... Mas já achamos solução pra isso. Basta agora trabalhar pra coisa toda acontecer. E acontecerá este ano. Eu acredito.
No campo profissional eu me encontrei de vez na carreira e na empresa da qual faço parte. Sabe quando parece que alguém aperta um botãozinho do turbo? Foi isso. Liguei o turbo e sai fritando pneu atrás do que eu queria. E eu consegui.
Também enfrentei um um ano inteirinho de curso de inglês (em 2010 já tinha enfrentado 6 meses) e finalmente fecho o ano no módulo Advanced II. Ufa... isso também foi uma baita conquista. Pra quem apenas tinha o básico do ensino médio e um pouco mais dos seriados, músicas. A minha sorte é que tenho facilidade com idiomas. Isso ajudou.
Bom, o inglês me ajudou e muito a crescer no profissional e já que ele é essencial pra quem trabalha em multinacional, lá vou eu rumo aos EUA fazer um intercâmbio em Los Angeles no final de Abril de 2012. Porque pra dizer que falo inglês de verdade, só convivendo com os caras, né? Me virando em tudo sozinha.
O ano fecha com um único ponto de atenção: a saúde da minha mãe. O ponto que me preocupa, que me faz pensar no quanto ela é importante pra mim e no quão rápido o tempo passou. Outro dia eu ia a escola e ela tinha uma vitalidade danada. Hoje eu tenho 34 anos, ela 65 e já não dá conta de ir ali na padaria sozinha por conta das dores nas pernas. Minha mãe entrou na terceira idade e eu nem notei. Nem ela, que continua com cabeça de hippie... a mentalidade não envelhece, só o corpo.
De novo acho que vou fazer poucas promessas (ou nenhuma) pra 2012. Vou pensar numa lista (ou não) e depois posto aqui num outro post. Outro dia.
Um comentário:
Que 2012 seja tão bom quanto foi 2011, para nós!
ps. eu também encontrei uma pessoa incrível, sabia? ;-)
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